sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Julia se empolgou ! E assim se fez : Era uma vez.

Enquanto eu escrevia meus devaneios de ontem e hoje , minha filha de cinco anos , se empolgou . Ai não teve jeito , tive que transcrever sua historinha, pra dividir com vocês a primeira criação dela, que ocorreu sob uma forte fiscalização e um sorriso lindo no olhar , enquanto ela divagava com toda sua imaginação e criatividade.
Agora divido com vocês também , esse momento que pra mim tornou-se único. 

Desejamos a todos uma boa leitura !


Era uma vez, uma coelhinha que pulava em todo lugar.


Ela se chamava Bela.

A irmã Camila, achou o elefante , no domingo , em um shopping ! 

Bela andava, pulava. Até que um dia achou um elefante e disse:


Olá você quer ser meu amigo?Quero sim. Respondeu o elefante.


Então me siga ... pulando.


Um dia o elefante e a Bela foram plantar rosas. 


Depois ficaram na janela para vê-las crescer.

Todos os dias regavam e observavam pela janela.

Até que um dia uma forte tempestade derrubou as rosas.

Eles choraram e ficaram tristes.

Ai veio um monte de animais para ajudá-los e plantaram novas rosas.

E todos ficavam na janela observando elas crescerem.Fim.

Depois deste maravilhoso presente, me delicio com a seguinte pergunta : Mamãe agora descubra porque as rosas cairam?


Fica a dica...



Defina poesia... 
Defina você. 
A mim cabe somente sentir e tentar traduzir em palavras na maioria das vezes não muito coesas o que o sentimento tenta exprimir. 
Não tenho alma de poeta. Possuo somente a meta. 
De prender você nessa loucura, apelando à sua idade mais pura ou ao sentimento inacabado... 
Que levo, assim como você. 
Quero as vezes poder tentar escrever pra que todos entendam. Sempre fui utópica. 
Nem eu mesma muitas vezes entendo , somente escrevo , sinto, transcrevo . Onde vou chegar não me interessa, apenas me deixo levar sem a pressa dos momentos inacabados ou superados. 
Quem sou eu pra explicar coisas sobre o amor, a dor se não foi eu que os inventei. Apenas vivenciei pelos encontros e desencontros do caminho que sigo e assim , como este rascunho vou fazendo e refazendo na esperança da incerteza de você ler. 
A mim me basta a esperança , a você deixo a necessidade da certeza , e o que você vai fazer com ela , a mim não interessa. Não tenho pressa , possuo somente a meta. 
Agora vou limpar meu chão ... tanto papel feito e refeito ... 
Talvez pelo medo dos defeitos que trago comigo, mas também não os excluo ... não sei qual deles ainda é necessário pra legitimar essa loucura marginal.

São eles... talvez eu !


Me vendo, porque os outros estão me vendo. 

Quem determina a direção são eles, não eu.
Secreta e desejosamente anseio, pelas respostas dos valores morais ou amorais. Pelas verdades arrastadas, escancaradas ou camufladas. Ou pelo ideal do amor, dos sentimentos , da leveza...ou nada mais . 

Mas quem determina... são eles, não Eu !

Então espero, me acalmo e nessa calma sinto que enquanto não se determina, não se exterioriza,busco em mim forças pra me consentir , pra viver... escrever, tentar ser.
Ser a verdade arrastada pelos longos anos que já vivi, ou então a escancarada por todas as portas que abri , ou talvez quem saiba ainda a camuflada que não revelei.

Mas quem determina... são eles, não Eu !

Os ideais também já estão aqui, prontos para serem ofertados, como em uma liquidação. Liquidando com todos os desejos, anseios e com as inquietações da alma, que cala , espera , sublimada pelo amor. Que segue tentando ser ...

Mas quem determina ... são eles, não Eu. 

Esse eu apenas sente, ressente e quer cada vez mais. Mais coragem de libertar das entranhas aquele desejo de ir , de se estender , se expandir . 

Sem deter ou minar ... apenas ser.