domingo, 2 de dezembro de 2012

Decifra-me ou ... Devaneie.


Lá vamos nós, começar tudo de novo. Pelo menos por mais essa vez.
Oi tudo bem?
Ah não... Você aqui? Não vê que to escrevendo?
Na verdade eu estou te vendo!
Perai... Quem é você? Já sei deve ter lido alguma coisa minha!
Sim, já li, reli, li de novo e vou continuar lendo. Podemos começar.
Começar o que? Você também quer escrever?
Quero sim. Hoje principalmente sobre mim.
Mas antes me responda: Você sempre teve essa mania de ficar rimando no fim?
Sempre!
Então acho que já nos conhecemos antes.
Tá bom... Vou te ajudar, sou uma criança.
Uma criança? Da onde você é?
Do interior.
Criança do interior também já ouvi isso, em algum lugar.
É isso ai... Podemos começar agora, então?
Podemos. Sobre o que você quer escrever?
Sei lá... Sei apenas que eu quero mostrar.
Hum... Isso não vai dar certo... Precisamos saber onde vamos chegar.
Então tá bom, escreve ai!
Tem certeza mesmo? Vou mostrar pra todo mundo que quiser ler.
Oba... Tenho certeza sim, até porque temos que dividir.
Perai, se você é a criança, quem era a outra pessoa então. Qual o nome?
Deixa pra outra vez, tudo bem?
Nossa agora eu surtei... Vão achar que sou esquizofrênica...
O que é isso?
Pessoas que ouvem vozes.
Tá ouvindo alguma voz? Tem alguém ai falando com você?
Não.
Então tá tudo bem ! Não são vocês que vivem dizendo, que temos que ouvir ... a voz que vem do coração?
É verdade, dizemos isso mesmo.
 Já disse:  eu sou do interior ... E nome da rua em que moro é ... imaginação.

Um comentário:

  1. Crianças, de dentro ou fora, as vozes ouvidas e não vistas, se for na rua da imaginação, esquina com a criatividade, sempre vale, ainda que nos digam o contrário...

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