Quero tanto continuar, mas veio
de repente àquela mania de deixar pra amanhã, não deveria, mas estou assim, sem
muitas invasões na alma, tranquila , talvez não consiga. O que devo
fazer o que devo esperar... Tudo tão sem nada.
Tranquilidade deve ser aquilo
que aquieta a alma.
Essa quietude deveria favorecer,
ou ao menos estimular, sempre ouvi que através do silêncio se aprende, mas
parece ser diferente, talvez seja necessário germinar, sons, luzes, o vai e vem da
rotina, a inquietude, o âmago sedento de tolices passageiras, baboseiras,
coisas sem muita complexidade.
Mas também nada muito leve, e, por
favor, nem morno – ah isso não – ai já é demais, não aceito o morno, quero
mesmo o quente ou frio, coisa de tudo ou nada, oito ou oitenta. Intensa, tesa, tensa. O morno me sugere pasmaceira, uma
coisa muito sem eira ou nem beira. Sem sentido, não tá quente nem frio, tá
morno.
Então o negócio é escrever, assim...
Sem
pensar, questionar, apenas sentir, o questionamento fica pra quem tá lendo,
interessante é que mesmo lendo alguma coisa, sem muito sentindo ou complexidade,
nasce o senso critico, então já to no lucro, nasceu alguma coisa em alguém que
leu.
Mas e quanto a mim?
Tá uma coisa meio noite sem luar, e a Lua
normalmente é tão mais bonita aqui.
Já sei... Faz tempo que não vejo o mar,
deve ser isso. Lembro-me, que da última vez encontrei por lá o Mário se
despedindo da D.Leo, a mulher romântica, que encontrou seu príncipe. E o filho
será que chegou? Tava fora até tarde, e ela então resolveu costurar, tudo com
tanto amor.
Por enquanto fica assim... Preciso
voltar a ver o mar, reencontrar por lá essas pessoas que me fazem devanear por
aqui.
Palavras ... mal ditas???
ResponderExcluirPalavras...mal ditas???
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